Divulgação do livro Cordel do Trabalhador

Quatro meses depois de tentar negociar a manutenção do acordo coletivo estabelecido com a Caesb, os trabalhadores ameaçam paralisar os serviços. Com o discurso de que 96% dos que trabalham na empresa pública não têm supersalários, Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Distrito Federal (Sindágua-DF) diz que o piso salarial é de R$ 2.700. Os outros 4% são os que formam o “clube de marajás”, como classifica a entidade.

Assembleia

Uma assembleia está marcada para amanhã, às 8h30, quando discutirão sobre a deflagração de greve. “Até lá, os trabalhadores continuam buscando a negociação, esperando que a Caesb e o GDF ponham fim ao desrespeito e truculência com que vêm tratando os caesbianos e a população”, diz o sindicato, em nota.

Cordel do trabalhador

Enfermeira, atriz, poetisa, especialista em saúde pública, mestre e doutora em educação, a goiana radicada na capital federal, Onã Silva, lança o livro Cordel do Trabalhador: do Labor Até o Burnô. , na 33ª edição da Feira do Livro de Brasília, vai até domingo. Nos versos de letra leve, são tratados os direitos do trabalhador, a cidadania e os assédios morais em ambientes de trabalho. “É direito, não é mimimi. O patrão tem que admitir. Bato ponto em ponto, não aceito salário com desconto. De olho na aposentadoria para seu salário não virar mixaria”, são alguns dos versos rimados tão atuais. São 20 cordéis que falam de aposentadoria, deveres, salários, carga horária excessiva, saúde ocupacional, entre outros temas.

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